São as horas em que os minutos se atrasam
Aquele tempo em que eu passo por mim
Vejo-me a olhar aquele banco de jardim
Onde me vejo velho e não vejo fim
Jardim que nunca brinquei junto a escola
Nunca fui neto de tanto me chamarem pai
Esse jardim foi terra que semeou o meu pão
Com meia sardinha que não conheci o seu mar
Hoje neste sitio só já moro eu e a saudade
Tudo acontece depressa demais e por si passa
Aquilo que eram jornais já não é novidade
São imagens e vozes com uma estranha graça
São as horas em que os minutos se atrasam
Novamente falo do tempo que fica cansado
Desta gente que sem dar conta por si passam
Neste banco de jardim...Eu…Sorrindo e sentado
Um pouco de um Eduardo.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
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