Um pouco de um Eduardo.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Eu aquele poste de luz

Pasmo de felicidade e com profunda admiração
Aquele poste de luz que ele luz a minha janela
Esta noite e a outra e tantas mais crónicas iluminações
Em que nunca o ouvi queixar-se nem da dor do stress

E coitado que quando chega a esta hora de render a guarda
E ouve o bichanar cacarejado dos galos que dizem mal dele
Não bastasse este boato de homens bichos galináceos
Anunciar-lhe que o dia o ia despedir por injusta causa

Mas esta cumplicidade que nos prende a terra dita mundo
Por razoes e sortes diferentes de eu ter luz noite e dia
Não o faz abandonar o posto e deixar de ser poste de luz
Porque o que prende aqui sou eu é ele e nunca catrapuz!