Um pouco de um Eduardo.

domingo, dezembro 19, 2010

Meia poesia a meio tempo

Na vida,quem assim o quiser,o tempo nunca ha-de correr contra eles.
Mesmo com as vicissitudes da mesma, o indiquem no sentido contrario.
Sera so na sua infima parte do momento,este que pelo seu nome em futuro,
nos diz que e importante nunca deixar de sonhar,virtude deste nosso tempo.

terça-feira, dezembro 07, 2010

7

Sete e o dia
Sete são as condenações que me recordo so neste momento
Momentos em como este em que me condenei
Uma e outra vez continuei mesmo condenado não ia ter fim

De todas estas vezes somo as voltas que dei na porta do Inferno
As vezes que caminhei longe de lá que foram sempre vitoriadas nos meus sonhos
Mas o corpo ali parado a espera de ser condenado não me virava costas
Indicava-me com uma verdadeira educação o meu lugar da mentira de vida

Então ali me sentava na beira de uma cama invalida de vida coçada
Um corpo que so ele pediu para ter as chagas da existência dada por aquela cama
Onde os sinais de alguma coisa se forçavam pelos olhos todos eles palpebras
Uma pequena semente de espírito que se salvava por uma lágrima corajosa

Correndo esta no sentido oposto do choro do vazio que se fazia sentir numa sala ao lado
Vazio que criou o corpo que se amaldiçoou-o ter nascido num momento condenado
Por ser a cárcere de um espírito a quem esquartejaram esperança até outro momento

Sete hoje sou teu filho condenado Sete dia de hoje nas palavras iluminado
Sete vezes estas rezas de pecado Sete se repetem por muitos os dias de um condenado

quarta-feira, setembro 01, 2010

Espelho meu, felicidade minha.

Deixo-me consumir pelos pecadilhos grão de areia do dia a dia.Com isso, esqueço-me de ser feliz por teima de um espirito de dinamica procrastinação.Ausente dos olhares da sua essencia, feita de tijolo de amor, que é a vontade de uma vida que toma um e outro rosto, quando estes não se inventam na textura de um quimerico espelho.

terça-feira, agosto 24, 2010

Tenho de ir já são horas.

Tenho de ir já são horas.
Nunca a existência da vida enganou tão bem o tempo.
Uma desculpa decapada e esfomeada que esconde a flacidez em que se tornou o eterno.
Mas toda ela se mostra como fosse senhora de um Relogio divino,em que as horas criminosas não lhe roubaram ou mataram a vontade de encher o corpo do enebriante eterno.
Por isso.Na sua anatomia de sentimentos,encontra vezes sem conta este seu estigma de Peregrino redundante.Que faz das horas que ja são, as mesmas que já foram o seu dia e a sua noite, que tornam amanhã a escrever a sua vida pelas mesmas palavras, pela linha do eterno, em tempos que e preciso faze-lo porque já são horas.

domingo, agosto 15, 2010

O Vazio e o Ser

Quando o vazio preenche o imenso ser que habita a vida.
Quando dei por ele,vivia paredes meias comigo.Dando-me por vezes aquela impressão perseguidora, que ate partilhava aquela mesma janela, onde olhava para o outro lado do mundo e imaginava montar ali um negocio de uma loja de espelhos.
Realmente estranhei a mudança.Cheguei a duvidar se seria a dele ou a minha.Nunca vi correspondência dele na minha casa.Passava sempre em silêncio junto a ele, sem qualquer despesa verbal de um bom dia ou boa noite.
A verdade,é que ele ja la vivia.Naquele condominio fechado.Antes da vinda do Adão e pouco a pouco tornou-se mais furtivo, culminando com a chegada da Eva.
Hoje conseguimos ter esta conversa,quando entrei com as minhas chaves pela sua porta de rosto igual.
Culpo este forçado engano, ao factor desta mudança, que distraida de andar sempre a namorar o tempo,traz estas confusões e suposições em retalhos de existência e em testemunhos de orações.Ou seja uma alinhavada lógica que protege,o imenso ser que habita a vida.

terça-feira, maio 18, 2010

Fadiga

Aquela cabeça perdida que faz
O toque entorpecido de todos os dedos

A voz presa no cortiço de uma língua
Joelhos prostrados a invalidez do sentado
Olhos que so se mostram na sua mingua

Pés de gente feitos em pés de vento
Corpo renasce!Pensa!Que vida é alento!

domingo, março 14, 2010

O acordar,A furia,O caminho.

Filha da tristeza.
Tu que de ignorante esperança
Morres semente apodrecida

Prova a aridez do silencio
Verbos de uma boca
Que não beijam nem salivam
Em terra maldita

Fertil,mãe de nada o teu acontecer
Esteril,a vontade que era bruta
Arrancada num tempo de um homem e a sabedoria
Para amanhã a viver onde cresce a luta

domingo, janeiro 24, 2010

Juventude,Adolescência.Palavras d´uma consciencia.

Escuto, esqueço palavras dormentes
Falam de amor vago e quente
Torram-me o espírito já cinzento
Pobre e sujo solto ao vento

Falam-me de ti, d´uma verdade
De uma monção que traz fertilidade
Um sopro de doce saudade
Que respiro em tom de felicidade

Deixa-me sentado numa aragem
As brisas do destino falam-me de uma saudade
O teu nome soa entre a folhagem
Sussurra o amor entre a verdade

A verdade torna-se um turbilhão de desejo
A minha felicidade em ti vejo
Porque o mundo escapa a dor
Quando em ti encontra o amor