Um pouco de um Eduardo.

sábado, junho 29, 2013

Dúvida devida

Enquanto de olhos abertos, olho e nada vejo
Apenas sinto
Um Céu, um Mar, uma Terra
Que vivem na dúvida se serão únicos ou vivem na solidão.

domingo, junho 02, 2013

Lembras-te do dia em que morri?

Lembras-te do dia em que morri?
Ficaste uma pessoa envolta em vergonha
Essa que não te assusta como esse medo
Que escondes de não me teres vencido
 Em vida que julgavas partilhar comigo

Pensas na tua condição igual
Sofres pelo sussurro que te faz viver como te conheces
De eu ser um dia o teu inferno e descubras em mim
Um ser maior que consiga infligir em ti
Algo mais insuportável que a imaginação de toda a maldade da humanidade

Talvez essa seja a verdade e te consiga causar uma eternidade de sofrimento
sem nome
Onde acreditas e sabes que afinal estou vivo e enquanto existir o tempo
Caminha a minha imortalidade pelos teus caminhos que te fazem voltar
num continuo atrás na tua existência.

Só que no dia em que morri, descobri a mesma vida.
Descobri que não tens que ter vergonha de seres humano
De o medo ser um chão imaginário que na verdade nunca
ninguém sentiu o seu piso

E se duvidares e tiveres que gritar por ajuda ou luta a esse medo
Surpreende-te sempre quando te parecer algo se esconder com a
maldade num mundo que não nos pertence.
Deixa-te ficar na nossa casa que é a natureza que te dá vida
Esse mundo justo que como o ser humano não é perfeito
nem pediu para ser chamado de inferno ou até paraíso

Só te pediu que com o tempo, um dia, sobretudo aquele em que morri
Percebas que isto são palavras em fantasia e mais te diria
Se não fosse eternamente envolto em vida e esta não se escreve assim