Um pouco de um Eduardo.

segunda-feira, julho 18, 2011

Cheiro a Cigarro

Cheiro a Cigarro
Sentes esse cheiro a Cigarro
Esse e o meu nome que em ti fiz
Tanto o pensei que dele esqueci
E de cigarro es senhora do teu nariz

Cheiro a Cigarro
Quando te alcança um medo fumador
Bato a tua porta e trago de mim
Uma inalação de verdade e prazer
Que te impregna com ditos assim

Cheiro a Cigarro
Onde ele pensativo esfumaça dor
Em morte me leva a mentira e o suor
Da luta acesa do acreditar o amor
Cheiro a Cigarro…
Eu, Homem sempre terei o mesmo odor

terça-feira, junho 21, 2011

4 elementos e mais uma gente

E dificil ser chão
E quantos os são esse chão
São os que pisam aquilo que são
Em vez de terra por cabeças no ar
E pelo ar altivo e leve como o ar
A dificuldade que lhes é respirar

Por destino certo e dito popular
É gente que não lhes falta a agua
Essa que em todo o lado faz falta
Encontram outras formas de afogar
Pois de pisados e jogados ao ar
E com a lógica da agua têm para chorar

E quando nao é da agua de senso nascente
É o fogo que nasce do chão e é quente!
E que lhes consome aquele ar ardente
De quem queima os dedos e mete a mão
São uns tantos elementos ou aquela gente
Ai 4 elementos!Esta gente!

domingo, junho 19, 2011

Casa de folha e papel

Reparei que alguem chamava por mim
Do outro lado da folha de papel
As suas palavras em ponte do seu ser aqui chegavam
A este lado que olhava a distancia deste papel
Que uma qualquer ligação entre dois
Nascia e renascia com a semente do verbo

Convidava a vincar os meus passos de homem
Pelo trilho de palavras inocentes mas sábias de coração
Que não receasse daqui visto o fino manto de gelo branco
Um atravessar de margem a margem a folha de papel vazia
Onde terei de partir pelas palavras que me chegam á pessoa
Afogando e gelando em cada passo este vazio branco

Torna-se assim ela uma superficie de pureza de cor branca
Sao os caminhos marcados pelas palavras até nós
Até nós chegam as palavras que não se fazem notar
Pela nossa transparencia que nao é branca ou papel
Em que nao ha lado nem margem entre dois nem um
Encontramo-nos por nós neste lugar em comum.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Eu aquele poste de luz

Pasmo de felicidade e com profunda admiração
Aquele poste de luz que ele luz a minha janela
Esta noite e a outra e tantas mais crónicas iluminações
Em que nunca o ouvi queixar-se nem da dor do stress

E coitado que quando chega a esta hora de render a guarda
E ouve o bichanar cacarejado dos galos que dizem mal dele
Não bastasse este boato de homens bichos galináceos
Anunciar-lhe que o dia o ia despedir por injusta causa

Mas esta cumplicidade que nos prende a terra dita mundo
Por razoes e sortes diferentes de eu ter luz noite e dia
Não o faz abandonar o posto e deixar de ser poste de luz
Porque o que prende aqui sou eu é ele e nunca catrapuz!