Um pouco de um Eduardo.

quarta-feira, dezembro 18, 2013

Um dia tinha que te dar um nome.

Tenho uma poesia dentro de mim que é toda cheia de tristeza, alegria, vontade, desalento, de uma sufocante monotonia e toda ela um buliço de tempo.Pensei em chamar-lhe Vida.

sexta-feira, agosto 23, 2013

Regresso dos aluados ao seu planeta azul


E se um dia a Terra ficar sem os sonhadores?
Os dias já não se distinguirem das noites, porque simplesmente no Céu vive o Sol e o outro astro indiferente a todos menos aos sonhadores que podem regressar na espiral de um imaginário a uma casa que se dá pelo mesmo nome e que ali bem perto dizem ser habitada pelos "aluados".
"Os habitantes da Lua" afirma-se na vizinhança sem qualquer sombra de dúvida nem da face oculta deste lugar de gente.
E de tantas certezas não deixaram dúvidas aos "aluados" de numa vontade e pensamento criarem um novo planeta azul nesse lugar diferente e proscrito.
Aconteceu realmente. A Lua tornou-se o planeta azul porque tantos como nós assim o quiseram na sua vontade de sonhar. Abriu-se um passeio para a nossa imaginação e um caminho de descoberta para quem nos quiser acompanhar e saber assim que todos somos sonhadores.



Eduardo Franco.

domingo, julho 21, 2013

sábado, junho 29, 2013

Dúvida devida

Enquanto de olhos abertos, olho e nada vejo
Apenas sinto
Um Céu, um Mar, uma Terra
Que vivem na dúvida se serão únicos ou vivem na solidão.

domingo, junho 02, 2013

Lembras-te do dia em que morri?

Lembras-te do dia em que morri?
Ficaste uma pessoa envolta em vergonha
Essa que não te assusta como esse medo
Que escondes de não me teres vencido
 Em vida que julgavas partilhar comigo

Pensas na tua condição igual
Sofres pelo sussurro que te faz viver como te conheces
De eu ser um dia o teu inferno e descubras em mim
Um ser maior que consiga infligir em ti
Algo mais insuportável que a imaginação de toda a maldade da humanidade

Talvez essa seja a verdade e te consiga causar uma eternidade de sofrimento
sem nome
Onde acreditas e sabes que afinal estou vivo e enquanto existir o tempo
Caminha a minha imortalidade pelos teus caminhos que te fazem voltar
num continuo atrás na tua existência.

Só que no dia em que morri, descobri a mesma vida.
Descobri que não tens que ter vergonha de seres humano
De o medo ser um chão imaginário que na verdade nunca
ninguém sentiu o seu piso

E se duvidares e tiveres que gritar por ajuda ou luta a esse medo
Surpreende-te sempre quando te parecer algo se esconder com a
maldade num mundo que não nos pertence.
Deixa-te ficar na nossa casa que é a natureza que te dá vida
Esse mundo justo que como o ser humano não é perfeito
nem pediu para ser chamado de inferno ou até paraíso

Só te pediu que com o tempo, um dia, sobretudo aquele em que morri
Percebas que isto são palavras em fantasia e mais te diria
Se não fosse eternamente envolto em vida e esta não se escreve assim



sexta-feira, maio 31, 2013

Sem sombras da dúvida - Memórias das minhas caminhadas.

4 da manhã no meu caminho de casa.Em cada passo e o seu seguido reflexo olhava de forma fixa para os meus pensamentos, quando calhou da sorte se antecipar à inteligência, e reparar que caminhava ao lado de uma passadeira, onde a minha sombra escolheu dar o exemplo e por ali passar e fazer o certo.Pela luz que me alumiava podia ver-me reduzido naquela sombra, e na comiseração de ser a sombra de uma sombra neste desafio de vida."Aquela que vive rente ao chão" lembrou-me que aquele é o meu tamanho e as vezes que sou infinito no seu prolongamento com a mesma razão.Para casa fomos e sempre chegamos, escolhendo sempre o mesmo caminho.

sexta-feira, maio 17, 2013

Na Quinta do meu quintal.



Sebentas e sendentas de vontade andam estas galinhas
De comer o trigo que nasce espigado no coração dos homens
São umas bicadas ceifeiras que causam inveja à morte
Que delas tudo tivessem menos de putas lhe livrasse a sorte!

E se toda a história de vida tivesse um ou uma verdadeira moiral
Talvez de galinhas lhes tratasse de cabras ou suas vacas
Porque de tanto cabrão cego e boi embezerrado
Não te chega como ando eu e olha tu para o teu estado!