Ai fúria! Vincada nos meus lábios…
Que desnorte foi o meu passado
Amarrei fontes ao lago
Encontraram-me na agua desmaiado
Perdi os sentidos de beijo apaixonado
Nú eu fui em tamanho desejo
Desaguar em marés de pecado
Tatuado com a mente em brado
Ouviam-se os gritos e não era achado!
A deriva andava eu na nau dos condenados
Prendi-me as velas do céu nublado
Tudo tentei de corpo firme, mas cansado
Ai fúria…Vincada nos meus lábios!
Que a morte seja vento trespassado
Que beba das fontes e nade no lago
Do espírito que em braços se dê amado
Um pouco de um Eduardo.
quinta-feira, julho 07, 2005
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