Vi-te junto à estação
Tinhas a tua mala na mão
Imagino que ias de partida
Sem teres passado pela minha vida
Quem és tu mulher de roupa de verão
Saia lisa e decote sem perdão
Imagino que ias de partida
Quando te vi com o bilhete na mão
Foste ao guichet pedir informação
Perdida não estavas e não ias em vão
Imagino que ias de partida
Levada pelo engano ou então pela razão
Olhas-te para as horas em profunda reflexão
Deixaste cair o bilhete e não o apanhaste do chão
Imaginava que ias de partida
Mas ficaste e caminhaste para junto do meu coração
Um pouco de um Eduardo.
quarta-feira, setembro 14, 2005
quarta-feira, setembro 07, 2005
Num momento
Foi um breve momento
Maior que todas as coisas
Expirei em tamanha irracionalidade
Quis saber o teu nome
Não queria deixar de olhar para o teu rosto
Mas percorri o teu corpo com olhos vorazes
Voltei no entanto a tua boca que os lábios se abrissem
Num sussurro apressado atendeste ao meu pedido
Não percebes que quero mais…Do que ter por quem chamar!
Porque soltas esse bafo tão quente ao escutares as minhas palavras
Falas-me ao ouvido, enquanto pestanejas, inquieta contigo
Não te acalmes…Não é preciso…É preciso que me beijes.
Sim…Fui eu que pedi…Foste tu que quiseste.
Olha as minhas mãos a tocarem o teu rosto
Dedos humedecidos em lábios sedosos fecham as pálpebras
Correm no caminho dos teus sumarentos seios
Enquanto os teus cabelos dançam a minha volta
Dou por ti quase nua…Que fizeste mulher!
Perdi a minha roupa na tua…Que fazemos mulher…
Dou por mim salivando por esse teu corpo
Beijando o que vai além do teu nome
Surpreso vejo o desejo possuir-te no meu corpo
Falo-o livremente enquanto me manténs duro
Sou eu agora que te tem…Deixa-me ser eu
Enquanto te entrelaças em mim
Sabes que sou eu que entra em ti
Ardendo em mil chamas de amantes fervorosos
Deslizo em ti…Ai como me deixas….
Não consigo respirar! Deixa-me morrer em ti
Mas vejo-te já tão lívida que cais sobre mim…
Eu solto-me em terras de prazer e não paro
Deixa-me morrer…Suplico-te!
Tu olhas-me nos olhos no momento ideal
Naquele breve momento
Onde o teu nome foi e será…
A vontade de amar.
Maior que todas as coisas
Expirei em tamanha irracionalidade
Quis saber o teu nome
Não queria deixar de olhar para o teu rosto
Mas percorri o teu corpo com olhos vorazes
Voltei no entanto a tua boca que os lábios se abrissem
Num sussurro apressado atendeste ao meu pedido
Não percebes que quero mais…Do que ter por quem chamar!
Porque soltas esse bafo tão quente ao escutares as minhas palavras
Falas-me ao ouvido, enquanto pestanejas, inquieta contigo
Não te acalmes…Não é preciso…É preciso que me beijes.
Sim…Fui eu que pedi…Foste tu que quiseste.
Olha as minhas mãos a tocarem o teu rosto
Dedos humedecidos em lábios sedosos fecham as pálpebras
Correm no caminho dos teus sumarentos seios
Enquanto os teus cabelos dançam a minha volta
Dou por ti quase nua…Que fizeste mulher!
Perdi a minha roupa na tua…Que fazemos mulher…
Dou por mim salivando por esse teu corpo
Beijando o que vai além do teu nome
Surpreso vejo o desejo possuir-te no meu corpo
Falo-o livremente enquanto me manténs duro
Sou eu agora que te tem…Deixa-me ser eu
Enquanto te entrelaças em mim
Sabes que sou eu que entra em ti
Ardendo em mil chamas de amantes fervorosos
Deslizo em ti…Ai como me deixas….
Não consigo respirar! Deixa-me morrer em ti
Mas vejo-te já tão lívida que cais sobre mim…
Eu solto-me em terras de prazer e não paro
Deixa-me morrer…Suplico-te!
Tu olhas-me nos olhos no momento ideal
Naquele breve momento
Onde o teu nome foi e será…
A vontade de amar.
quinta-feira, setembro 01, 2005
Terra ali que se avizinha
Terra ali que se avizinha
Pão feito de Espigas
Com Açorda e Migas
E eu digo que é minha
Vive lá um Povo
Filhos de boa Gente
Da Galinha tiram o Ovo
Do Forno o Pão quente
Terra ali que se avizinha
Enorme Sol em paredes de Cal
Cai também o Frio na mantinha
Junto à Lareira perto do velho Quintal
Mão aberta, palavra esperta
São um Povo de boa tradição
Entre Cantigas de Vida desperta
Vinho no Copo com bom Coração
Terra ali que se avizinha
Searas de Fogo e Terras de Vinha
De onde sai a Uva e a Farinha
E tudo isto posso dizer que é minha!
Pão feito de Espigas
Com Açorda e Migas
E eu digo que é minha
Vive lá um Povo
Filhos de boa Gente
Da Galinha tiram o Ovo
Do Forno o Pão quente
Terra ali que se avizinha
Enorme Sol em paredes de Cal
Cai também o Frio na mantinha
Junto à Lareira perto do velho Quintal
Mão aberta, palavra esperta
São um Povo de boa tradição
Entre Cantigas de Vida desperta
Vinho no Copo com bom Coração
Terra ali que se avizinha
Searas de Fogo e Terras de Vinha
De onde sai a Uva e a Farinha
E tudo isto posso dizer que é minha!
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