Estrada de assombrações que te cobrem terra maldita
São estes os caminhos que ligam um povo que corre
Neles rodam o teu cheiro em piso de sorte desdita
Mais a frente a tua sombra se cobre em escura brita
Levas na mão, cigarro sujo como esse alcatrão
Esse que pisas mas quem em ti vive no pulmão
Não te inquietas por na vida procurares a morte
Porque mesmo com este sinais não procuras a razão
Deixa-me ao menos a mim voar nas asas do infinito
Na passagem deste caminho onde em agonia soltas um grito
São assombrações que se esfumam nos teus dedos encardidos
As quais com o meu sopro afasto tirando-te de um mundo maldito
Um pouco de um Eduardo.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Vou ter com a minha gente
Povo meu, Gente minha que me acolhes
Adentro nas tuas casas me sento junto a lareira
Que saudades tenho de vocês meus queridos velhos
Do vosso silêncio ao encherem de carne a tripa do porco
Ouvir-te a ti minha tia de setenta anos que fala do ano passado
Esperamos juntos pela hora em que nos deitemos em colchões de lã
Sonho eu a manhã seguinte em que me deixes dar trigo as galinhas
Vejo-te nesta manhã com o teu olho no fogão onde assenta o almoço
O nosso dia vai crescendo nos cumprimentos aos compadres
Esses que a par de nós nos deixam a sua porta aberta
Onde entra o sol e a brisa que faz respirar as tuas paredes de cal
Por onde entro também para lanchar leite com café e pão com manteiga
Povo meu, Gente minha que me acolhes….
São estas as palavras que viveram a tua vida
Por lá passei eu de forma alegre e sentida
Tudo de mim em ti ficou e nada foi de partida
Adentro nas tuas casas me sento junto a lareira
Que saudades tenho de vocês meus queridos velhos
Do vosso silêncio ao encherem de carne a tripa do porco
Ouvir-te a ti minha tia de setenta anos que fala do ano passado
Esperamos juntos pela hora em que nos deitemos em colchões de lã
Sonho eu a manhã seguinte em que me deixes dar trigo as galinhas
Vejo-te nesta manhã com o teu olho no fogão onde assenta o almoço
O nosso dia vai crescendo nos cumprimentos aos compadres
Esses que a par de nós nos deixam a sua porta aberta
Onde entra o sol e a brisa que faz respirar as tuas paredes de cal
Por onde entro também para lanchar leite com café e pão com manteiga
Povo meu, Gente minha que me acolhes….
São estas as palavras que viveram a tua vida
Por lá passei eu de forma alegre e sentida
Tudo de mim em ti ficou e nada foi de partida
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