Um pouco de um Eduardo.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

No caminho de mais um cigarro

Estrada de assombrações que te cobrem terra maldita
São estes os caminhos que ligam um povo que corre
Neles rodam o teu cheiro em piso de sorte desdita
Mais a frente a tua sombra se cobre em escura brita

Levas na mão, cigarro sujo como esse alcatrão
Esse que pisas mas quem em ti vive no pulmão
Não te inquietas por na vida procurares a morte
Porque mesmo com este sinais não procuras a razão

Deixa-me ao menos a mim voar nas asas do infinito
Na passagem deste caminho onde em agonia soltas um grito
São assombrações que se esfumam nos teus dedos encardidos
As quais com o meu sopro afasto tirando-te de um mundo maldito

1 comentário:

Emidio Aboobacar disse...

gostei, mostra uma certa garra e confiança mas esta muito longe de uma maturidade na poesia, mas é um bom poema.