Há dias que me olho ao espelho e vejo o futuro.
Vejo que sou um triciclo que sou velho do tempo que já não lhe dou uso.
Lembro que no mesmo, pedalo de forma ora a favor da corrente, ora contra a corrente, para que nela a vida me dê aquela bicicleta que é tudo menos monocromática.Porque quem olha para ela, não sabe a cor do seu tempo.Apenas esta cor em que me olho assim, triciclo menino.
Eduardo Franco
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