Já me ouviste falar da noite
Daquelas horas magicas
Em que vou ao teu encontro
Sei que lá por alguma razão estás
Pergunto-me se esse será o nosso tempo
Que me prometes em palavras gastas
Mas são elas o nosso leito de amor pobre
Nele tenho vivido em rezas de desejos eternos
Mais do que cruzarmo-nos nos olhares alheios
Podermos ter aquele prémio de sermos vida
Porque não esqueci, e vejo-me em ti remar
Nesta agua que bebo, nos teus passos solitários
E eu estou ali e tu por ali estás naquela espera
Em que sigo-te naquele piso de formas diferentes
Que nos aproxima por uma vontade tão igual
Somos os dois que vamos ao encontro de cada qual
Naquelas horas mágicas sobre o signo da nossa noite
Um pouco de um Eduardo.
sábado, setembro 29, 2007
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