Olha como estou eu cansado
De respiração acelerada e magoada
No frio da manha inquieta e desolada
Que se abate sobre os corpos adormecidos
Faltam-me as forças como coirão ressacado
Que vomita da alma pensamentos sentidos
Toco o chão que se arrasta pró infinito
Mais do que o gemer pudesse eu dar um grito!
De me lembrar dos sinais que a idade me deu
E não consigo! E dói-me com tanto atrito!
Encostam-se as mãos suadas no rosto da porta
Que para alem de turva é uma vida torta
Deixa-me respirar só mais esta vez
Porque diz esta noite que o amanhã me conforta
Um pouco de um Eduardo.
domingo, outubro 07, 2007
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1 comentário:
Muito bom...gostei muito do seu blog! É um incentivo a escrita. O título nos chama para ler. Muito convidativo.
Conheça meu novo blog que fiz com uma amiga:
http://cincoespinhos.blogspot.com/
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