São as horas em que os minutos se atrasam
Aquele tempo em que eu passo por mim
Vejo-me a olhar aquele banco de jardim
Onde me vejo velho e não vejo fim
Jardim que nunca brinquei junto a escola
Nunca fui neto de tanto me chamarem pai
Esse jardim foi terra que semeou o meu pão
Com meia sardinha que não conheci o seu mar
Hoje neste sitio só já moro eu e a saudade
Tudo acontece depressa demais e por si passa
Aquilo que eram jornais já não é novidade
São imagens e vozes com uma estranha graça
São as horas em que os minutos se atrasam
Novamente falo do tempo que fica cansado
Desta gente que sem dar conta por si passam
Neste banco de jardim...Eu…Sorrindo e sentado
Um pouco de um Eduardo.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
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7 comentários:
entendo e de uma só antecipação recrio retendo o que gosto.abraço.
Resposta do Herman :
http://hermanjose.blogs.sapo.pt/313422.html
http://hermanjose.blogs.sapo.pt/313808.html
um espaço intemporal em que nos apercebemos do q foi... do q é... do pode vir a ser...
Beijoka meu amigo!
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Olá.
Comecei hoje um novo blog com minhas poesias. Adicionei seu link lá, espero que não se importe.
Fique a vontade para visitar e comentar, será sempre bem-vindo.
Olá Tudo bem?Como sei que gostas do meu blog, decidí convidar-te lêr mais uma nova História no meu blog do Mitos urbanos.Passa por lá que esta, é empolgante.
http://novos-mitos-urbanos.blogspot.com
conhecemo-nos?
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