Papá, Papá....
Tenho sono, mas não quero dormir
Tenho saudades e não te quero ver partir
Fica comigo com o teu ar sério ou em sorriso
Quero abraçar-te e nunca mais te largar
Quero viver tudo aquilo que prometeste
Pela tua vontade de tanto me amar
Papá, Papá…
Cada dia acordo com a buzina do teu carro
Até trocava os sapatos com a pressa de correr para ti
Pai é hoje que vamos á pesca?
Vamos galgar terra até chegarmos ao mar?
Tanto me faz! Qualquer coisa!
Apenas contigo quero estar!
Papá, Papá…
Nestas palavras falamos de nós
Memórias em que para ti não me canso de olhar
Por seres aquele que me deu a mão ao pular o tempo
Que para sempre não esquecerei que hei-de sempre te amar
Um pouco de um Eduardo.
sexta-feira, dezembro 28, 2007
domingo, dezembro 23, 2007
De vez em conto
Homem sem idade, louco, sábio…
Gafanhoto das estrelas
Deixa-me sentar junto a ti e ouvir
Ouvir esse teu conto de gente
Que fazem rufar os tambores
E as flautas esguias de estranhas melodias
Desenhas o nosso sonho alquimista
Em ventos de encantos criminosos
Traças, rostos calados no teu pó de pedra
Que se aprisionam nas nossas mentes silenciosas
Deixa-nos gritar por o nosso desejo de tremer
Assusta-nos como crianças fora do leito da mãe
Recomeça esses dizeres que o tempo te deixou nas mãos
Fala-me como fui um homem condenado…
Em que juntei-me nesse teu lugar mundo ao resto dos irmãos
Gafanhoto das estrelas
Deixa-me sentar junto a ti e ouvir
Ouvir esse teu conto de gente
Que fazem rufar os tambores
E as flautas esguias de estranhas melodias
Desenhas o nosso sonho alquimista
Em ventos de encantos criminosos
Traças, rostos calados no teu pó de pedra
Que se aprisionam nas nossas mentes silenciosas
Deixa-nos gritar por o nosso desejo de tremer
Assusta-nos como crianças fora do leito da mãe
Recomeça esses dizeres que o tempo te deixou nas mãos
Fala-me como fui um homem condenado…
Em que juntei-me nesse teu lugar mundo ao resto dos irmãos
sábado, dezembro 22, 2007
Acredito em ti
Acredito em ti, Acredito em ti
Deixa-me, que tu sejas feliz
Que possamos estar juntos num dia santo
Num dia em que o sol se mata
E que volte a nascer por esta coisa que nos une
Enquanto esse momento acontece
Que em nós viva esses abraços e beijos sentidos
Carícias que nos provoquem a alegria prometida
Que da tua boca soem as palavras que te fazem viva
Mulher que és minha e toda a tua alma despida
Acredito em ti…
Enquanto caminhamos na areia vincada pelo amor
São os nosso passos que nos fazem lembrar o amanhã
São as nossas mãos correntes que nos prendem ao destino
És a minha vontade, o meu prolongado desatino
Acredito em ti…
Porque amanhã serei eu como tu és para mim
Deixa-me, que tu sejas feliz
Que possamos estar juntos num dia santo
Num dia em que o sol se mata
E que volte a nascer por esta coisa que nos une
Enquanto esse momento acontece
Que em nós viva esses abraços e beijos sentidos
Carícias que nos provoquem a alegria prometida
Que da tua boca soem as palavras que te fazem viva
Mulher que és minha e toda a tua alma despida
Acredito em ti…
Enquanto caminhamos na areia vincada pelo amor
São os nosso passos que nos fazem lembrar o amanhã
São as nossas mãos correntes que nos prendem ao destino
És a minha vontade, o meu prolongado desatino
Acredito em ti…
Porque amanhã serei eu como tu és para mim
domingo, dezembro 16, 2007
Heroína, cocaína, ecstasy
Heroína, cocaína, ecstasy
Tudo e mais este pouco tomei
Para que viesses para dentro de mim
Tentei comprar-te em pequenas doses
Quando te queria toda em tamanho frenesim
Alucinei vontades tristes e efémeras euforias
Sentia-me um rei com um verdadeiro trono
Quando na verdade ia nu e só mesmo tu rias
Heroína, cocaína, ecstasy
Ressacado do speed ball que viveu em mim
Foste garrote apertado que me prendeu a vida
Quando para ti caminhava como amor suicida
Reparei que antes de em ti ser, já tinhas tido fim
Heroína, cocaína , ecstasy……
Tudo e mais este pouco tomei
Para que viesses para dentro de mim
Tentei comprar-te em pequenas doses
Quando te queria toda em tamanho frenesim
Alucinei vontades tristes e efémeras euforias
Sentia-me um rei com um verdadeiro trono
Quando na verdade ia nu e só mesmo tu rias
Heroína, cocaína, ecstasy
Ressacado do speed ball que viveu em mim
Foste garrote apertado que me prendeu a vida
Quando para ti caminhava como amor suicida
Reparei que antes de em ti ser, já tinhas tido fim
Heroína, cocaína , ecstasy……
sábado, dezembro 15, 2007
Testemunha da tua vida sem nome
Sou a tua testemunha de mais este dia
Em que o sol por ti passa nesse olhar desmaiado
O teu forte é essa cadeira sem braços que te apoiem
És um corpo pingado no pires da chávena desse café
Veneras o chão pelo qual tu te arrastas em cada segundo
Não te negas a viver o tempo seco e gélido que faz na tua boca
Levas uma vida mais cinzenta que o borrão desse cigarro
Esse que de incandescente se consome como fosse o teu farol
Faz-me um sinal se estas a sorrir ou se a morte te leva a dormir
Será que continuas contigo quando a noite cai e se correm persianas
És aquela figura que ficou semeada por algum medo numa cadeira
Da qual eu sou sua testemunha de hoje e de mais outros dias.
Em que o sol por ti passa nesse olhar desmaiado
O teu forte é essa cadeira sem braços que te apoiem
És um corpo pingado no pires da chávena desse café
Veneras o chão pelo qual tu te arrastas em cada segundo
Não te negas a viver o tempo seco e gélido que faz na tua boca
Levas uma vida mais cinzenta que o borrão desse cigarro
Esse que de incandescente se consome como fosse o teu farol
Faz-me um sinal se estas a sorrir ou se a morte te leva a dormir
Será que continuas contigo quando a noite cai e se correm persianas
És aquela figura que ficou semeada por algum medo numa cadeira
Da qual eu sou sua testemunha de hoje e de mais outros dias.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
A poesia foi feita prós feios
A poesia foi feita prós feios!
Em 30 anos ou mais de vida….
Nunca vi o Cyrano ou o Camões
Desfilar numa passerelle!
Mal fosse se assim o fosse!
Não tinha Cyrano que cheirar versos
Com a sua longa protuberância nasal
Ou não visse Camões o mundo com bons olhos!
Mal fosse se assim o fosse!
Se tal como esta capa de couro polido
Fossem as páginas interiores do meu livro
Acreditar que a poesia foi feita prós feios.
Em 30 anos ou mais de vida….
Nunca vi o Cyrano ou o Camões
Desfilar numa passerelle!
Mal fosse se assim o fosse!
Não tinha Cyrano que cheirar versos
Com a sua longa protuberância nasal
Ou não visse Camões o mundo com bons olhos!
Mal fosse se assim o fosse!
Se tal como esta capa de couro polido
Fossem as páginas interiores do meu livro
Acreditar que a poesia foi feita prós feios.
terça-feira, dezembro 11, 2007
Com esta vida
Com estas mãos, te toco
E pergunto-me quem és
Entre as impressões digitais
Com estes braços, te abraço
Procurando saber se te envolvo
Como o fiz daquela primeira vez
Com esta boca, te beijo
E tento saborear-te em cada momento
Que aconteceu este toque envergonhado
Com esta voz, te chamo
Esperando que venhas ter comigo
Para falarmos sobretudo de ti
Com esta cabeça, penso
Penso que…
Com estas mãos
Com estes braços
Com esta boca
Com esta voz
És aquilo que diz ser vida
E pergunto-me quem és
Entre as impressões digitais
Com estes braços, te abraço
Procurando saber se te envolvo
Como o fiz daquela primeira vez
Com esta boca, te beijo
E tento saborear-te em cada momento
Que aconteceu este toque envergonhado
Com esta voz, te chamo
Esperando que venhas ter comigo
Para falarmos sobretudo de ti
Com esta cabeça, penso
Penso que…
Com estas mãos
Com estes braços
Com esta boca
Com esta voz
És aquilo que diz ser vida
Subscrever:
Mensagens (Atom)