Povo meu, Gente minha que me acolhes
Adentro nas tuas casas me sento junto a lareira
Que saudades tenho de vocês meus queridos velhos
Do vosso silêncio ao encherem de carne a tripa do porco
Ouvir-te a ti minha tia de setenta anos que fala do ano passado
Esperamos juntos pela hora em que nos deitemos em colchões de lã
Sonho eu a manhã seguinte em que me deixes dar trigo as galinhas
Vejo-te nesta manhã com o teu olho no fogão onde assenta o almoço
O nosso dia vai crescendo nos cumprimentos aos compadres
Esses que a par de nós nos deixam a sua porta aberta
Onde entra o sol e a brisa que faz respirar as tuas paredes de cal
Por onde entro também para lanchar leite com café e pão com manteiga
Povo meu, Gente minha que me acolhes….
São estas as palavras que viveram a tua vida
Por lá passei eu de forma alegre e sentida
Tudo de mim em ti ficou e nada foi de partida
Um pouco de um Eduardo.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
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5 comentários:
Obrigado pelos comentarios deixados aos meus poemas no escrita.org.
Fiquei feliz pelas suas palavras.
Convido-o a visitar o meu blog, onde encontrará mais um pouco daquilo que escrevo.
Ate breve
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Teu poema nos faz viajar..Nos leva a companhar cada pedacinho da narrativa...Um texto ´so é bom que toca o leitor, quando o leva a sonhar...É maravilhoso...
Beijos...
http://surtandonodiva.blogspot.com/
Leio este pedaço de escrita e sabes o q vejo?
Gente de camisa aos quadrados, de punho bem fechado, de boina bem assente na cabeça q diz ''boa tarde!'' a qm passa , mesmo sem saber de qm se trata, q diz «Ai!» vezes sem conta, q suspira pelo amanhã... gente q tudo deu na sua vida! gente q tudo tem pa dar na nossa!
q saudades!
parece que me enganei na maturidade, bom poema. Continua a escrever.
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