Sou a tua testemunha de mais este dia
Em que o sol por ti passa nesse olhar desmaiado
O teu forte é essa cadeira sem braços que te apoiem
És um corpo pingado no pires da chávena desse café
Veneras o chão pelo qual tu te arrastas em cada segundo
Não te negas a viver o tempo seco e gélido que faz na tua boca
Levas uma vida mais cinzenta que o borrão desse cigarro
Esse que de incandescente se consome como fosse o teu farol
Faz-me um sinal se estas a sorrir ou se a morte te leva a dormir
Será que continuas contigo quando a noite cai e se correm persianas
És aquela figura que ficou semeada por algum medo numa cadeira
Da qual eu sou sua testemunha de hoje e de mais outros dias.
Um pouco de um Eduardo.
sábado, dezembro 15, 2007
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2 comentários:
inércia...
abandono...
vazio...
inexistência!
é o q me ocorre...
há palavras que não gosto de proferir e gelico digo que há pouco mais que muito.
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