Ser Português é acordar cedo
Apanhar o autocarro para começar o enredo
Dá por si já no trabalho
Na manhã madrugadora que ás vezes têm orvalho
As horas passam até ao meio dia
È tempo de comer um prego servido pela empregada Maria
Entretanto brinca com o vizinho do lado
Cantando histórias, chulas e fado
Sai sempre à hora do costume
Em casa espera-o a família, o cão o gato e o lume
Pelo caminho namora as moças novas que se descem na paragem
Com os sonhos dobrados no jornal lá segue viagem
Mete a chave na ranhura da fechadura
Pensa que sina mais triste, que vida mais dura.
Entrar em casa depois de um dia de loucura
Que feliz ocasião banhada na mais pura doçura
Um pouco de um Eduardo.
domingo, outubro 16, 2005
quarta-feira, setembro 14, 2005
Partir e Ficar e sempre Amar
Vi-te junto à estação
Tinhas a tua mala na mão
Imagino que ias de partida
Sem teres passado pela minha vida
Quem és tu mulher de roupa de verão
Saia lisa e decote sem perdão
Imagino que ias de partida
Quando te vi com o bilhete na mão
Foste ao guichet pedir informação
Perdida não estavas e não ias em vão
Imagino que ias de partida
Levada pelo engano ou então pela razão
Olhas-te para as horas em profunda reflexão
Deixaste cair o bilhete e não o apanhaste do chão
Imaginava que ias de partida
Mas ficaste e caminhaste para junto do meu coração
Tinhas a tua mala na mão
Imagino que ias de partida
Sem teres passado pela minha vida
Quem és tu mulher de roupa de verão
Saia lisa e decote sem perdão
Imagino que ias de partida
Quando te vi com o bilhete na mão
Foste ao guichet pedir informação
Perdida não estavas e não ias em vão
Imagino que ias de partida
Levada pelo engano ou então pela razão
Olhas-te para as horas em profunda reflexão
Deixaste cair o bilhete e não o apanhaste do chão
Imaginava que ias de partida
Mas ficaste e caminhaste para junto do meu coração
quarta-feira, setembro 07, 2005
Num momento
Foi um breve momento
Maior que todas as coisas
Expirei em tamanha irracionalidade
Quis saber o teu nome
Não queria deixar de olhar para o teu rosto
Mas percorri o teu corpo com olhos vorazes
Voltei no entanto a tua boca que os lábios se abrissem
Num sussurro apressado atendeste ao meu pedido
Não percebes que quero mais…Do que ter por quem chamar!
Porque soltas esse bafo tão quente ao escutares as minhas palavras
Falas-me ao ouvido, enquanto pestanejas, inquieta contigo
Não te acalmes…Não é preciso…É preciso que me beijes.
Sim…Fui eu que pedi…Foste tu que quiseste.
Olha as minhas mãos a tocarem o teu rosto
Dedos humedecidos em lábios sedosos fecham as pálpebras
Correm no caminho dos teus sumarentos seios
Enquanto os teus cabelos dançam a minha volta
Dou por ti quase nua…Que fizeste mulher!
Perdi a minha roupa na tua…Que fazemos mulher…
Dou por mim salivando por esse teu corpo
Beijando o que vai além do teu nome
Surpreso vejo o desejo possuir-te no meu corpo
Falo-o livremente enquanto me manténs duro
Sou eu agora que te tem…Deixa-me ser eu
Enquanto te entrelaças em mim
Sabes que sou eu que entra em ti
Ardendo em mil chamas de amantes fervorosos
Deslizo em ti…Ai como me deixas….
Não consigo respirar! Deixa-me morrer em ti
Mas vejo-te já tão lívida que cais sobre mim…
Eu solto-me em terras de prazer e não paro
Deixa-me morrer…Suplico-te!
Tu olhas-me nos olhos no momento ideal
Naquele breve momento
Onde o teu nome foi e será…
A vontade de amar.
Maior que todas as coisas
Expirei em tamanha irracionalidade
Quis saber o teu nome
Não queria deixar de olhar para o teu rosto
Mas percorri o teu corpo com olhos vorazes
Voltei no entanto a tua boca que os lábios se abrissem
Num sussurro apressado atendeste ao meu pedido
Não percebes que quero mais…Do que ter por quem chamar!
Porque soltas esse bafo tão quente ao escutares as minhas palavras
Falas-me ao ouvido, enquanto pestanejas, inquieta contigo
Não te acalmes…Não é preciso…É preciso que me beijes.
Sim…Fui eu que pedi…Foste tu que quiseste.
Olha as minhas mãos a tocarem o teu rosto
Dedos humedecidos em lábios sedosos fecham as pálpebras
Correm no caminho dos teus sumarentos seios
Enquanto os teus cabelos dançam a minha volta
Dou por ti quase nua…Que fizeste mulher!
Perdi a minha roupa na tua…Que fazemos mulher…
Dou por mim salivando por esse teu corpo
Beijando o que vai além do teu nome
Surpreso vejo o desejo possuir-te no meu corpo
Falo-o livremente enquanto me manténs duro
Sou eu agora que te tem…Deixa-me ser eu
Enquanto te entrelaças em mim
Sabes que sou eu que entra em ti
Ardendo em mil chamas de amantes fervorosos
Deslizo em ti…Ai como me deixas….
Não consigo respirar! Deixa-me morrer em ti
Mas vejo-te já tão lívida que cais sobre mim…
Eu solto-me em terras de prazer e não paro
Deixa-me morrer…Suplico-te!
Tu olhas-me nos olhos no momento ideal
Naquele breve momento
Onde o teu nome foi e será…
A vontade de amar.
quinta-feira, setembro 01, 2005
Terra ali que se avizinha
Terra ali que se avizinha
Pão feito de Espigas
Com Açorda e Migas
E eu digo que é minha
Vive lá um Povo
Filhos de boa Gente
Da Galinha tiram o Ovo
Do Forno o Pão quente
Terra ali que se avizinha
Enorme Sol em paredes de Cal
Cai também o Frio na mantinha
Junto à Lareira perto do velho Quintal
Mão aberta, palavra esperta
São um Povo de boa tradição
Entre Cantigas de Vida desperta
Vinho no Copo com bom Coração
Terra ali que se avizinha
Searas de Fogo e Terras de Vinha
De onde sai a Uva e a Farinha
E tudo isto posso dizer que é minha!
Pão feito de Espigas
Com Açorda e Migas
E eu digo que é minha
Vive lá um Povo
Filhos de boa Gente
Da Galinha tiram o Ovo
Do Forno o Pão quente
Terra ali que se avizinha
Enorme Sol em paredes de Cal
Cai também o Frio na mantinha
Junto à Lareira perto do velho Quintal
Mão aberta, palavra esperta
São um Povo de boa tradição
Entre Cantigas de Vida desperta
Vinho no Copo com bom Coração
Terra ali que se avizinha
Searas de Fogo e Terras de Vinha
De onde sai a Uva e a Farinha
E tudo isto posso dizer que é minha!
domingo, agosto 21, 2005
Amor és tão pouco.....
So me custa dar-te o amor porque é um sentimento que fica muito aquem daquilo que quero infinitamente dar-te.
sexta-feira, agosto 05, 2005
Imagina-me
Sinto-me tão azul
Vontades secas de luz
Feito eu tal como papel
Rarefeito de ar perdido
Não podia ter aquela ciencia
Nuvens no ceu, portas abertas
Um exilio da alma em riste
condena-se o obvio e Galileu
Ás torres de vidro soberano
Outrora gesto de areia ardente
Somos pedra dura e efemera
Assexuados de logica pura
inquisidores de mentes torpes
Na rua branca de largos passeios
Derramam o sangue dos virtuosos
Por fim riem-se aqueles outros
Sendo engolidos pela mentira
Sobram estes que falam baixinho
que acorda o azul do ceu e do mar
Por isso te sentes tão azul.
Vontades secas de luz
Feito eu tal como papel
Rarefeito de ar perdido
Não podia ter aquela ciencia
Nuvens no ceu, portas abertas
Um exilio da alma em riste
condena-se o obvio e Galileu
Ás torres de vidro soberano
Outrora gesto de areia ardente
Somos pedra dura e efemera
Assexuados de logica pura
inquisidores de mentes torpes
Na rua branca de largos passeios
Derramam o sangue dos virtuosos
Por fim riem-se aqueles outros
Sendo engolidos pela mentira
Sobram estes que falam baixinho
que acorda o azul do ceu e do mar
Por isso te sentes tão azul.
domingo, julho 24, 2005
Saltos Altos
Ai como eu gosto!
Ai como eu quero!
Ai que desgosto!
Ai que desespero!
São tantas as loucuras!
As mais jovens as mais maduras
Que dores tão doces me atormentam
Quando não as fazem e as inventam!
Ai como eu gosto!
Ai como eu quero!
Ai que desgosto!
Ai que desespero!
São todas um infinito!
E eu calado…grito!
Chamo o sol e o chão
Em relevo de desejo e paixão
Aquelas que eu gosto…
Mais todas as que eu quero
Nem ao perto sinto o desgosto
Quando elas sentem o desespero
Ai como eu quero!
Ai que desgosto!
Ai que desespero!
São tantas as loucuras!
As mais jovens as mais maduras
Que dores tão doces me atormentam
Quando não as fazem e as inventam!
Ai como eu gosto!
Ai como eu quero!
Ai que desgosto!
Ai que desespero!
São todas um infinito!
E eu calado…grito!
Chamo o sol e o chão
Em relevo de desejo e paixão
Aquelas que eu gosto…
Mais todas as que eu quero
Nem ao perto sinto o desgosto
Quando elas sentem o desespero
quinta-feira, julho 07, 2005
Lamentos de vez em vão
Ai fúria! Vincada nos meus lábios…
Que desnorte foi o meu passado
Amarrei fontes ao lago
Encontraram-me na agua desmaiado
Perdi os sentidos de beijo apaixonado
Nú eu fui em tamanho desejo
Desaguar em marés de pecado
Tatuado com a mente em brado
Ouviam-se os gritos e não era achado!
A deriva andava eu na nau dos condenados
Prendi-me as velas do céu nublado
Tudo tentei de corpo firme, mas cansado
Ai fúria…Vincada nos meus lábios!
Que a morte seja vento trespassado
Que beba das fontes e nade no lago
Do espírito que em braços se dê amado
Que desnorte foi o meu passado
Amarrei fontes ao lago
Encontraram-me na agua desmaiado
Perdi os sentidos de beijo apaixonado
Nú eu fui em tamanho desejo
Desaguar em marés de pecado
Tatuado com a mente em brado
Ouviam-se os gritos e não era achado!
A deriva andava eu na nau dos condenados
Prendi-me as velas do céu nublado
Tudo tentei de corpo firme, mas cansado
Ai fúria…Vincada nos meus lábios!
Que a morte seja vento trespassado
Que beba das fontes e nade no lago
Do espírito que em braços se dê amado
segunda-feira, junho 20, 2005
Tatuagem
Rosa de fogo, Tríade vital
Entrelaça-se o teu caule
Numa cruz que venera o imortal
Rosa de fogo, Tríade vital
Quantos caminhos do teu caule
Seguem o poder e o amor como ritual
Rosa de fogo, Tríade vital
Quantos espinhos do teu caule
Vertem o sangue da paz e ferem o mal
Rosa de fogo, Tríade vital
Flor que nasce do teu caule
Desabrochando na vida o que é natural
Rosa de fogo, Tríade vital…
Entrelaça-se o teu caule
Numa cruz que venera o imortal
Rosa de fogo, Tríade vital
Quantos caminhos do teu caule
Seguem o poder e o amor como ritual
Rosa de fogo, Tríade vital
Quantos espinhos do teu caule
Vertem o sangue da paz e ferem o mal
Rosa de fogo, Tríade vital
Flor que nasce do teu caule
Desabrochando na vida o que é natural
Rosa de fogo, Tríade vital…
sexta-feira, junho 10, 2005
Seguido por um olhar
Vim aqui ter contigo
Com as mãos nuas
E um abraço amigo
Seguido por um olhar
Que não oferece abrigo
Procuro um estado de graça
Uma paz silenciosa e imaculada
Numa vontade violenta que a abraça
Seguido por um olhar
Que de soslaio avizinha a desgraça
Que mais te posso dizer
Até já me viste chorar
Que mais posso fazer
Seguido por um olhar
Que não mata nem deixa viver
Deixa-me então sentar
Na posição dos sábios e loucos
Onde uma vida possa lamentar
Seguido por um olhar
Que tanto olha e me faz pensar
Seguido por um olhar…..
Com as mãos nuas
E um abraço amigo
Seguido por um olhar
Que não oferece abrigo
Procuro um estado de graça
Uma paz silenciosa e imaculada
Numa vontade violenta que a abraça
Seguido por um olhar
Que de soslaio avizinha a desgraça
Que mais te posso dizer
Até já me viste chorar
Que mais posso fazer
Seguido por um olhar
Que não mata nem deixa viver
Deixa-me então sentar
Na posição dos sábios e loucos
Onde uma vida possa lamentar
Seguido por um olhar
Que tanto olha e me faz pensar
Seguido por um olhar…..
domingo, maio 22, 2005
Tempos de Ansiedade
Todo o tempo que tem um dia
Sol eu vejo e na noite dormiria
Se não fosse tal ansiedade
De viver a vida num só dia
Passa o tempo assim a correr
Segundos a crescer minutos a ceder
Se não fosse tal ansiedade
De tudo querer ao querer viver
O relógio assim vai contando
Horas se vão em tamanho desmando
Se não fosse tal ansiedade
Em que eu assim estou e assim ando
Falo do tempo é bem verdade
Disparato com o avançar da idade
No que eu quero e no que desejo
Que se revela na tal ansiedade
Sol eu vejo e na noite dormiria
Se não fosse tal ansiedade
De viver a vida num só dia
Passa o tempo assim a correr
Segundos a crescer minutos a ceder
Se não fosse tal ansiedade
De tudo querer ao querer viver
O relógio assim vai contando
Horas se vão em tamanho desmando
Se não fosse tal ansiedade
Em que eu assim estou e assim ando
Falo do tempo é bem verdade
Disparato com o avançar da idade
No que eu quero e no que desejo
Que se revela na tal ansiedade
sexta-feira, maio 20, 2005
Princesinha
Não há dia que não te veja
E a minha alma não gagueja
Ao tentar descrever a tua beleza
No teu olhar na mais pura delicadeza
Perco-me nas nuances do teu rosto
Ora lívido, ora bem disposto
Num sorriso bem exposto
Para quem ama por gosto
Dou por ti mulher das histórias
De contos de que não há memórias
De haver mitos que são verdade
De seres mulher e seres felicidade
Não há dia que não te veja…
Novo alento assim o seja
Cada momento para ti olhar
E ver-me nessas histórias de encantar
E a minha alma não gagueja
Ao tentar descrever a tua beleza
No teu olhar na mais pura delicadeza
Perco-me nas nuances do teu rosto
Ora lívido, ora bem disposto
Num sorriso bem exposto
Para quem ama por gosto
Dou por ti mulher das histórias
De contos de que não há memórias
De haver mitos que são verdade
De seres mulher e seres felicidade
Não há dia que não te veja…
Novo alento assim o seja
Cada momento para ti olhar
E ver-me nessas histórias de encantar
terça-feira, maio 10, 2005
Dia das Estações
Geada, neblina, manhã de orvalho
Em toda a chuva, na qual encalho
Neste frio nervoso de Inverno
No qual tremo, no qual hiberno
Já é meio dia de Primavera
Dou comigo no verde da nova era
O sol já espirra com o nascer das cores
Os campos já se misturam em mil odores
Agora tarde de verão
De cedo te vejo solarenga
Do calor que já ferve o chão
Lá começou outra vez a moenga
Resguardo-me nesta noite de Outono
Onde as folhas caiem e eu tenho sono
De cinzento se pintam os céus
Enquanto alguns nas ruas abrem os chapéus
Em toda a chuva, na qual encalho
Neste frio nervoso de Inverno
No qual tremo, no qual hiberno
Já é meio dia de Primavera
Dou comigo no verde da nova era
O sol já espirra com o nascer das cores
Os campos já se misturam em mil odores
Agora tarde de verão
De cedo te vejo solarenga
Do calor que já ferve o chão
Lá começou outra vez a moenga
Resguardo-me nesta noite de Outono
Onde as folhas caiem e eu tenho sono
De cinzento se pintam os céus
Enquanto alguns nas ruas abrem os chapéus
sábado, abril 23, 2005
Devaneios
Olá,então,tudo bem?
Está aqui alguém?
Estarei eu aqui perdido
Ou fará isto algum sentido?
Não sei porque a demora!
Chego aqui sempre a mesma hora!
Dou por mim aqui e agora
O mais certo é andar a nora!
Muito me conta de sua justiça
Quantas mais palavras mais enguiça
Ao certo nem tão perto o sei
Chame-lhe normas, regras ou até mesmo lei
A verdade é que continuo aqui
Onde a soma dos catetos não é o valor de Pi
Olá,então,tudo bem? Enfim…
Aqui continuo eu como dantes…Assim.
Está aqui alguém?
Estarei eu aqui perdido
Ou fará isto algum sentido?
Não sei porque a demora!
Chego aqui sempre a mesma hora!
Dou por mim aqui e agora
O mais certo é andar a nora!
Muito me conta de sua justiça
Quantas mais palavras mais enguiça
Ao certo nem tão perto o sei
Chame-lhe normas, regras ou até mesmo lei
A verdade é que continuo aqui
Onde a soma dos catetos não é o valor de Pi
Olá,então,tudo bem? Enfim…
Aqui continuo eu como dantes…Assim.
domingo, abril 03, 2005
Meu irmão
Da-me a tua mão irmão
Que saudades que tenho tuas
Abraça-me neste mundo de solidão
Cheio de gente que se perdem nas ruas
Da-me um pouco da tua paz
Um pouco de sol um pouco de lua
Deixa-me em cada dia ser capaz
De ser um homem com a verdade nua
Acredita em mim irmão
Nas palavras ditas pelo nosso pai
Sou louco mas também são
De tantas loucuras a sabedoria sai
Toma a minha mão em sinal de amizade
Reconforta o espírito e a vontade
De sermos unos nos campos dos demais
Plantar nesta terra sementes celestiais
Nunca me vais deixar irmão
Passa o tempo vem o esquecimento
Tudo o que tu és não o vai com o vento
És o meu irmão é esse o meu pensamento
Que saudades que tenho tuas
Abraça-me neste mundo de solidão
Cheio de gente que se perdem nas ruas
Da-me um pouco da tua paz
Um pouco de sol um pouco de lua
Deixa-me em cada dia ser capaz
De ser um homem com a verdade nua
Acredita em mim irmão
Nas palavras ditas pelo nosso pai
Sou louco mas também são
De tantas loucuras a sabedoria sai
Toma a minha mão em sinal de amizade
Reconforta o espírito e a vontade
De sermos unos nos campos dos demais
Plantar nesta terra sementes celestiais
Nunca me vais deixar irmão
Passa o tempo vem o esquecimento
Tudo o que tu és não o vai com o vento
És o meu irmão é esse o meu pensamento
terça-feira, março 29, 2005
Cinzas de mulher
Não me digas...
Que es mais uma cara bonita
Em que gastei tons de pastel
Feitos de frutuosa imaginação
Joguei-a á beira dos meus olhos
Onde a tua silhueta insinuante
Teima em tapar o sol crescente
E a ansiedade que pulsa no amor
Que em tal tingido desacerto
Sinto o forte bafejo da ilusão
Que se solta daquela caixinha
Com a qual tu assim te pintas
Disfarçando a lividez de espirito
Em retoques de tristeza e fragilidade
Assim la continuas tu
Com esse rosto contrafeito
Em que tantos como eu...
Apelidam de cara bonita
Que es mais uma cara bonita
Em que gastei tons de pastel
Feitos de frutuosa imaginação
Joguei-a á beira dos meus olhos
Onde a tua silhueta insinuante
Teima em tapar o sol crescente
E a ansiedade que pulsa no amor
Que em tal tingido desacerto
Sinto o forte bafejo da ilusão
Que se solta daquela caixinha
Com a qual tu assim te pintas
Disfarçando a lividez de espirito
Em retoques de tristeza e fragilidade
Assim la continuas tu
Com esse rosto contrafeito
Em que tantos como eu...
Apelidam de cara bonita
sábado, março 26, 2005
Pasta de dentes
Quantas pessoas, Quanta gente
Não viu o anuncio sorridente
Da boca para o mundo
Reluzindo pasta de dentes
Toda a brancura e frescura
Do limpa tudo que é eficiente
E nem sequer é detergente
Quanto mais pasta de dentes
Tira a gordura do fogão
Limpa a boca, limpa o chão
Deixe de boca aberta toda a gente
E nem sequer é pasta de dentes
Faz cozido, faz grelhado
Faz assim, faz assado
Deixe ao lume incandescente
E nem sequer é pasta de dentes
Seja boa, Seja má
O melhor é comprar já
Corram todos minha gente
Pode ser que seja pasta de dentes
Não viu o anuncio sorridente
Da boca para o mundo
Reluzindo pasta de dentes
Toda a brancura e frescura
Do limpa tudo que é eficiente
E nem sequer é detergente
Quanto mais pasta de dentes
Tira a gordura do fogão
Limpa a boca, limpa o chão
Deixe de boca aberta toda a gente
E nem sequer é pasta de dentes
Faz cozido, faz grelhado
Faz assim, faz assado
Deixe ao lume incandescente
E nem sequer é pasta de dentes
Seja boa, Seja má
O melhor é comprar já
Corram todos minha gente
Pode ser que seja pasta de dentes
segunda-feira, março 21, 2005
In a lifetime
As the sun breaks
Above the ground
My life seems to appear
It looks hallow to be found
But I know that im really here
And I walk to the sun
Like a last man wish
Under the barrel of a gun
Go, Find your way
Pull back your fear with rage
Cos i´ll have to find my way
See no time spelling my age
I´ll reach to that sun
Where my life has began
Above the ground
My life seems to appear
It looks hallow to be found
But I know that im really here
And I walk to the sun
Like a last man wish
Under the barrel of a gun
Go, Find your way
Pull back your fear with rage
Cos i´ll have to find my way
See no time spelling my age
I´ll reach to that sun
Where my life has began
quarta-feira, março 16, 2005
From the eyes of love
From whole my life
I had a dream
See you in heaven
Being an angel to me
Touching the sky
Where all are free
Forging old memories
Always coming to me
Praying for love
The one that should be
This called my saviour
That I call and breed
I had a dream
See you in heaven
Being an angel to me
Touching the sky
Where all are free
Forging old memories
Always coming to me
Praying for love
The one that should be
This called my saviour
That I call and breed
segunda-feira, março 14, 2005
Cruzes canhoto, que o vento vai torto!
Cruzes canhoto, que o vento vai torto!
Nem chuva ou geada
Cala aquele velho naquela encruzilhada
Só lamúrias do frio de Dezembro
Agasalha as palavras e puxa mais vento
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Lá continua ele de pálpebras pesadas
Enregelando os ouvidos
Estalando os sentidos
De quem calcorreia a calçada
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Apregoa as tremuras
De uma manhã desaguisada
Que lhe come as palavras
Numa neblina cerrada
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Praguejar com o tempo
Com as intempéries da vida
Velho chato cheio de genica
Ele não se cala, mais grita!
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Raio do velho ali presente
Suspeito de aspecto confiante
Tenho quase a certeza
Que ele me viu resmungar aqui antes
Cruzes canhoto, que o vento vai torto!
Nem chuva ou geada
Cala aquele velho naquela encruzilhada
Só lamúrias do frio de Dezembro
Agasalha as palavras e puxa mais vento
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Lá continua ele de pálpebras pesadas
Enregelando os ouvidos
Estalando os sentidos
De quem calcorreia a calçada
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Apregoa as tremuras
De uma manhã desaguisada
Que lhe come as palavras
Numa neblina cerrada
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Praguejar com o tempo
Com as intempéries da vida
Velho chato cheio de genica
Ele não se cala, mais grita!
Cruzes canhoto que o vento vai torto!
Raio do velho ali presente
Suspeito de aspecto confiante
Tenho quase a certeza
Que ele me viu resmungar aqui antes
Cruzes canhoto, que o vento vai torto!
sexta-feira, março 04, 2005
Estado de Formiga
Naquela secretaria de forma fechada
Sentada de forma ordeira e coordenada
Lá vão formulários em excedente
Para se amontoarem na cesta da papelada
O seu numero se faz favor
E por causa do frio ou do calor?
Preencha onde diz requerente
Passe ao lado que há mais gente
Uma duvida pode ajudar?
Sente-se e aguarde no seu lugar
O sr doutor mandou esperar
Aqueço o banco a desesperar
E assim levo com as formigas
Com as suas palavras e mais cantigas
Nas secretarias de forma fechada
Ali vendem e não recebo nada
Sentada de forma ordeira e coordenada
Lá vão formulários em excedente
Para se amontoarem na cesta da papelada
O seu numero se faz favor
E por causa do frio ou do calor?
Preencha onde diz requerente
Passe ao lado que há mais gente
Uma duvida pode ajudar?
Sente-se e aguarde no seu lugar
O sr doutor mandou esperar
Aqueço o banco a desesperar
E assim levo com as formigas
Com as suas palavras e mais cantigas
Nas secretarias de forma fechada
Ali vendem e não recebo nada
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Espero por ti amanhã
A que horas voltas?
Perde-se o tempo que por si teima em escassear
Enquanto alguém se senta no fio da navalha
Levando com os rombos clandestinos da natureza
Não pode vacilar nem abrandar ao ritmo das coisas
Ou tremer com o caminhar dos ponteiros do relógio
Apenas ali anichado, ao fio da navalha adornado
Nem se queixa de tão esperançado com o que pensa
No tempo que passou, no tempo que há-de vir
Sabe-o bem que não há caule sem raiz
Raiz que foi semente do primeiro segundo
Passaram com ele os minutos em marcha lenta
Chegam pela noção do tempo as horas
E lá continuo eu…Sem saber quando voltas
Os dias também se vão…lá os vejo eu num gume afiado
Não sei contar os quantos que ainda hão-de vir
Só e somente conto a ti…Que espero por ti amanhã.
Perde-se o tempo que por si teima em escassear
Enquanto alguém se senta no fio da navalha
Levando com os rombos clandestinos da natureza
Não pode vacilar nem abrandar ao ritmo das coisas
Ou tremer com o caminhar dos ponteiros do relógio
Apenas ali anichado, ao fio da navalha adornado
Nem se queixa de tão esperançado com o que pensa
No tempo que passou, no tempo que há-de vir
Sabe-o bem que não há caule sem raiz
Raiz que foi semente do primeiro segundo
Passaram com ele os minutos em marcha lenta
Chegam pela noção do tempo as horas
E lá continuo eu…Sem saber quando voltas
Os dias também se vão…lá os vejo eu num gume afiado
Não sei contar os quantos que ainda hão-de vir
Só e somente conto a ti…Que espero por ti amanhã.
sábado, fevereiro 12, 2005
Trocado em miudos
Diz-me rapaz que fazes aqui?
Raio do gaiato, chato do petiz!
Escreve umas palavras em errata
Depois fala mais do que o que diz
Traços e rabiscos em forma de palavra
Laivos de escrita sem qualquer raiz
Gastas a tinta e suas a mão pesada
Raio do gaiato, chato do petiz
Continuas com o papel a frente do nariz
Caneta desesperada, catraio feliz
Palavra amiga...Foi por um triz
Raio do gaiato, chato do petiz
Raio do gaiato, chato do petiz!
Escreve umas palavras em errata
Depois fala mais do que o que diz
Traços e rabiscos em forma de palavra
Laivos de escrita sem qualquer raiz
Gastas a tinta e suas a mão pesada
Raio do gaiato, chato do petiz
Continuas com o papel a frente do nariz
Caneta desesperada, catraio feliz
Palavra amiga...Foi por um triz
Raio do gaiato, chato do petiz
terça-feira, fevereiro 08, 2005
Abre-me a porta
Sou eu.....
Abre-me a porta
Não tenho frio, sou apenas eu
Aqui me tens num vão de escadas
De gabardine cerrada e maos entrelaçadas
Segue-me o olhar que se enleia na fechadura
Ouço esperança e tudo o que de mais dura
Um trinco cismado dá a volta ao silêncio
Diz-me...sou apenas eu, foi para que lado?
Barulho sentido ou então abafado...
As tuas paredes arrecadam a minha sombra
Inquieta em contornos de luz desfasada
Numa respiração que já foi ao tapete
Vejo eu uma porta fechada
Já me esqueci do toque da campainha
Como posso eu tocar de mãos entrelaçadas
Não se tocam por clemência
Mas por se sentirem unidas e amadas
Toca-me a mim o dia de amanhã
Sem paredes ou fechaduras
Ou outras palavras duras
Pareceu-me ouvir...
Es tu...podes entrar.
Segue por onde versa com o verbo amar
Abre-me a porta
Não tenho frio, sou apenas eu
Aqui me tens num vão de escadas
De gabardine cerrada e maos entrelaçadas
Segue-me o olhar que se enleia na fechadura
Ouço esperança e tudo o que de mais dura
Um trinco cismado dá a volta ao silêncio
Diz-me...sou apenas eu, foi para que lado?
Barulho sentido ou então abafado...
As tuas paredes arrecadam a minha sombra
Inquieta em contornos de luz desfasada
Numa respiração que já foi ao tapete
Vejo eu uma porta fechada
Já me esqueci do toque da campainha
Como posso eu tocar de mãos entrelaçadas
Não se tocam por clemência
Mas por se sentirem unidas e amadas
Toca-me a mim o dia de amanhã
Sem paredes ou fechaduras
Ou outras palavras duras
Pareceu-me ouvir...
Es tu...podes entrar.
Segue por onde versa com o verbo amar
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